Compositor: Andres Torres / Juan Pablo Isaza / Juan Pablo Villamil / Martín Vargas / Mauricio Rengifo / Simón Vargas
Crescemos com o peso do passado nas nossas costas, tudo ia mal
Onde as mulheres andam com medo na rua se colocam saia
Memórias que juntam pó com cinzas de árvore, tudo ia mal
E num país de merda, o jornal das nove marca o fim
Porque o humor tinha se apagado mascarando tantas cicatrizes
Borrando a promessa de que chegariam tempos felizes
E ainda que um avião era sinônimo de fogo ardendo no ar
Sei que me render às sentenças do passado seria ser covarde
Certeza que no meio da loucura tem esperanças enterradas
Ainda que a noite continue escura e ainda não se possa enxergar nada
Ainda que nossas pernas tremam, temos que caminhar nessas ruas
Não existe nenhum pesadelo que seja imune ao fim
Porque eu sei
Que ainda que o vestígio do passado tenha um custo
E ainda que haja dias com tristeza em nosso rosto
Sei que os cometas sempre voam em agosto
O sim e o não partiram as vitimas em dois
Penso nisso e minha voz falha
E o realismo mágico tenta a mais de um de nós a dizer adeus
E mesmo estando cansado de reclamar e que o governo improvise tudo
Também tenho que me incluir nisso, não sou o homem que sempre quis ser
E no melhor dos casos soa falso quando tento ser positivo
Porque tem mais de 6000 motivos pra continuar sendo negativos
Certeza que no meio da loucura tem esperanças enterradas
Ainda que a noite continue escura e ainda não se possa enxergar nada
Ainda que nossas pernas tremam, temos que caminhar nessas ruas
Não existe nenhum pesadelo que seja imune ao fim
Porque eu sei
Que ainda que o vestígio do passado tenha um custo
E ainda que haja dias com tristeza em nosso rosto
Sei que os cometas sempre voam em agosto